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De quanto lixo estamos falando?

O lixo eletrônico causa um grave problema para o meio ambiente, pois consome uma enorme quantidade de recursos naturais em sua produção. Um único laptop, por exemplo, exigem 50 mil litros d'água em seu processo de fabricação. Além disso, se considerarmos que a vida útil desses equipamentos é muito curta - a de um computador gira em torno de três anos, e a de um celular, cerca de dois anos - podemos ter dimensão da quantidade de lixo que o descarte de eletrônicos significa.

A história do e-lixo: O que acontece com a tecnologia depois que é descartada. O novíssimo tablet/smartphone/CPU que você comprou semana passada é super fantástico. Mas o que acontece com ele – ou com qualquer outro dispositivo que você já adorou – quando você não precisa mais deles? Para onde eles vão? Há alguma maneira confiável, “ecológica” de descarta-los? E será que um gadget eletrônico a mais em um aterro realmente afetará muito o meio ambiente?

Como você verá nos parágrafos a seguir, existe um monte de coisas para não gostar da maneira que nós lidamos com nossos eletrônicos antigos e abandonados. Nós jogamos fora uma grande parte deles. Nós reciclamos uma parte, mas mesmo o maquinário por trás da reciclagem tem defeitos e nós estamos apenas começando a entender os perigos que vem dos materiais perigosos que estão dentro. As mudanças estão acontecendo, mas a evidência de um passado e presente apático, assim como o e-lixo, está acumulando.

Mas tem um, porém – todo esse negócio de eletro eletrônicos não seria tão difícil de consertar se tantos deles não fossem parar no lixo. Uma vez descartado, estes vão para o aterro local, onde é compactado, esmagado, triturado, e/ou incinerado até que tudo que tudo que um dia esteve guardado em segurança dentro dele seja jogado para fora e permaneça no ar, terra e água durante meses, anos e décadas. 

E em grande quantidade, as coisas dentro da maioria dos eletrônicos – têm sido associados com problemas de saúde como câncer, defeitos congênitos, danos cerebrais e danos aos sistemas nervoso, reprodutivo, digestivo, linfático e imunológico. Mesmo os retardadores de chama à base de bromo que revestem a carcaça de plástico de muitos celulares, protegendo contra uma ignição acidental dos materiais dentro da carcaça, podem se tornar potencialmente tóxicos uma vez que a carcaça é comprometida.

Dito isto, um único celular jogado em um único aterro sanitário não é motivo de muita preocupação. Mas nós não estamos falando de um único celular. De quantos estamos falando? Bem… as Nações Unidas dizem que pelo menos 60% do total da população mundial tem pelo menos um. Pense sobre isso por um momento. Talvez ainda mais reveladores sejam os relatórios recentes que afirmam existir o gigantesco número de cinco bilhões de assinaturas de celular atualmente no mundo.

Basicamente, pode-se dizer com alguma certeza que literalmente bilhões de celulares foram descartados ao longo das últimas três décadas, os quais agora estão no processo de degradação.

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